«É um épagneul-breton a personagem principal do novo livro de Manuel Alegre. Com "manchas castanhas e uma espécie de estrela branca no meio da cabeça". Cão... como nós. Como nós, porque sabe da amizade (o cão é o melhor amigo do homem), da solidariedade, protege a criança, consola o dono, pressente a desgraça, 'chora' a morte. Mas também é altivo e irrequieto. Às vezes desobediente e exibicionista. Chama-se Kurika, e acompanhou o escritor e a sua família ao longo de anos. Aliás, ele 'é' parte da família, diz Manuel Alegre. Um livro alegre e comovente.
"...sendo sobre um cão, o livro é sobre os homens. Certos homens com um certo tipo de valores só aparentemente contraditórios: a liberdade e a fidelidade, a solidariedade, a independência, a altivez.
"(...) um belíssimo poema de amor de um homem a um cão. Como nós.»
Opinião: Esta história despertou-me alegria e tristeza ao mesmo tempo. Alegria, porque é comovente como um cão faz diferença, mas também triste porque o dono o perdeu de um momento para o outrode uma forma horrível. Recomendaria este livro a todos os jovens que gostem de animais, mas, sobretudo, que gostem de uma história real e bonita. Trata-se de uma história surpreendente, e algo comovente, sobre um cão, que ao longo do tempo, foi perdendo a sua rebeldia e desobediência, apegando-se cada vez mais às pessoas que o rodeavam e que gostavam dele. Rodrigo Guerreiro, 9º C - Projeto Escola a Ler
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